Páginas

1 2 3 4

Córdoba, Argentina - Una ciudad llena de arte y agitación

Córdoba... Por Diego Padovam



Quando cheguei a Córdoba estava fazendo um dos dias mais frios do ano, como eu não tinha o hábito de sentir tanto frio estive gripado durante as duas primeiras semanas. A primeira impressão (que permanece até hoje) foi a de que Córdoba é uma bela cidade repleta de arte e agitação, lugares como Passeio do Bom Pastor, Manzana Jesuítica, Parque Sarmiento, Villa Carlos Paz, Villa General Belgrano e Alta Gracia são apenas alguns dos muitos lugares que não podem deixar de ser visitados.




No termo agitação, Córdoba é a cidade ideal para quem curte balada, fazer amigos e paquerar já que conta com muitos locais chamados de boliches que funcionam praticamente de domingo a domingo; em muitos deles para quem chega antes de determinado horário não é necessário o pagamento de ingresso para curtir a noitada. Tanta agitação tem um motivo... Córdoba é uma cidade universitária referência em toda a Argentina, pessoas de outras províncias do país e até pessoas de outros países vão até a cidade para alcançarem o almejado grau do ensino superior.

                   

Uma coisa que me encantou e que vai fazer falta é a culinária local... Pratos como o "Pollo Al disco, empanadas, Asado e outros" são de atiçar o paladar de qualquer bom gourmet.


  
Tive a oportunidade de conviver por três meses com uma família que tornou mais fácil minha adaptação aos costumes e a cultura Argentina e Cordobesa. Graças a estes novos amigos posso dizer que Córdoba é uma cidade única, não só pela diversidade de atrações turísticas como também pelo próprio comportamento das pessoas que não mensuram esforços para demonstrar seu ar receptivo e acolhedor.



Assistir o jogo do Brasil contra a Argentina no estádio Mario Alberto Kempes no dia 14 de setembro juntamente com 55.000 fanáticos por futebol, foi uma experiência fora de sério, pena que terminou no 0 X 0, entretanto valeu os $ 100,00 pesos que paguei pela entrada.



Trabalho: Meu dever era promover o desenvolvimento administrativo na ONG “Centro de Recreación y Cultura Recreo Norte”. Para isto contei com o apoio de Mauricio Carmona Bedoya, que foi um colega de trabalho e agora é um grande amigo que saiu da Colombia para realizar esta mesma prática profissional. Não foi nada fácil trabalhar em tal desenvolvimento, pois a única coisa que a ONG tinha era um registro jurídico, então para falar a verdade, criamos toda a estrutura administrativa que a organização possui atualmente. Devo destacar a área de Marketing que através de um evento chegou ao ponto de resultar em uma publicação no jornal de maior circulação na província de Córdoba e chamou a atenção de certas empresas que atuarão como colaboradoras neste novo momento vivenciado pela organização. Com o site ganhamos o mundo; Para quem não tinha ao menos um número para contato telefônico já fomos vistos por mais de 640 pessoas de várias partes do mundo através do nosso Blog.
www.lavoz.com.ar/noticias_ciudadanas/quien-dijo-que-juventud-esta-perdida-0





Depois de três meses a despedida do trabalho e de todas as pessoas que conheci foi de certa forma triste, acredito que foi pela forte conexão de amizade que em certos momentos pareceram ser laços familiares. E a vida segue... Fica de minha parte a certeza que por lá passarei novamente e que seguirei trabalhando pela ONG até quando for me permitido...



by Diego Padovam
Ler Mais

Colombia tierra querida

Bom, estive em Ibagué (Tolima, Colombia), na região montanhosa do país, entre o mês de julho e agosto deste ano.
Caminhando para o Nevado de Tolima

Participei do projeto Cruzando Horizontes, um projeto originalmente brasileiro, que se expandiu para a Colombia, mais especificamente para @ Tolima. Neste projeto ensinávamos crianças pobres, juntamente com outros trainees internacionais, em uma sala de 30 alunos (de 1 a 3 trainees), valores como Cidadania, Direitos Humanos, Sustentabilidade, etc. Isso tudo pelas manhãs, pela tarde ensinava português na Universidade de Tolima. Tudo foi muito divertido, apesar de termos alguns alunos capetinhas colombianos, foi uma experiência única.

Cachoeira nos "Termales" - "El Rancho"

Festa Junina na Colômbia

Fiz amizade com os outros trainees internacionais, tínhamos conosco (um italiano, duas francesas, uma holandesa, uma inglesa, uma portuguesa e mais outros três brasileiros). As amizades feitas serão cultivadas, e claro, agora tenho muitos outros lares e países a visitar por conta dessas amizades.

Almoço italiano, com sobremesa francesa

As paisagens naturais eram lindas, e a Colombia é um país de muitos climas (nevados, desertos, praias, etc.) isso propiciou diversas viagens de fim de semana, que me renderam muitas experiências, risadas, e ter vislumbrado paisagens maravilhosas. O povo colombiano é muito caloroso, muito receptivo e hospitaleiro, fazem de tudo para nos agradar e nos deixar a vontade. Desenvolvi muito meu espanhol, e por incrível que pareça, meu inglês também (conversava com alguns outros trainees apenas em inglês).


A comida colombiana tem certa similaridade com a culinária brasileira, mas confesso que inicialmente achava tudo mais ou menos devido ao tempero. Quanto à festas, eles estão sempre dançando, então se quer conhecer a Colombia, aprenda a dançar o mínimo de ritmos latinos, ou pelo menos, tenha paciência para dizer que não gosta de dançar para todos.

Richard (GANA) e eu

A cerveja colombiana é boa, posso sugerir a Club Colombia, a Águila e a Poker. Porém, se quer ficar "borracho" é melhor tomar uns tragos de aguardiente, que é a bebida forte que eles costumam beber, é um destilado de aniz, e acreditem, é fuerte! rs.

Enfim, o país é ótimo! As pessoas são cativantes e as paisagens são lindas. Dependendo da região, deve-se acostumar com banhos frios. Apesar do grande número de mendigos, não vi nada de violência, nem de narcotráfico, como é comumente televisionado. Tive a sorte e o privilégio, de estar lá, no mesmo período da Copa do Mundo Sub-20, onde nós brasileiros, claro, fomos campeões.
Não obstante ter resumido bastante a experiência vivida naquele país, deixo aqui uma sugestão para conhecer,é um belo país, com um povo muito simpático e animado. Só queria mais tempo para ter conhecido mais as outras regiões do país.


Ler Mais

TERRA DE CLEÓPATRA E TUTANKAMON

Luxor é localizada próximo a fronteira do Egito com o Sudão e é famosa por seus templos e tumbas que datam de até cinco mil anos atrás, são locais onde realizavam cultos aos mais diferentes deuses ou onde eram enterrados os reis mais importantes e de onde se originam incontáveis lendas. Quando sepultado dentro da tumba eram colocadas verdadeiras fortunas e tambem escravos pois acreditava que o rei na próxima vida precisaria de tais ítems para manter uma vida digna.

Porém algo fascinante para nós ocidentais e descobrir um pouco da vida de figuras tão exploradas pelo cinema como CLEÓPATRA, TUTANKAMON ( rei menino que morreu aos 18 anos) ou figuras talvez menos conhecidas porém históricamente importantes como HAMSESS.

Fascinante a capacidade de povos tão antigos empregar processos de contrução e acabamento tao delicados e detalhados. Templos que ainda conservam as cores originais mesmo após milhares de anos, sítios que ainda guardam esculturas com contornos tão reais que chegam a assustar em um primeiro vislumbre.


Navegar de feluca (pequena embarcação típica ) no rio Nilo pelo mesmo trecho preferido de cleópatra ( vale dizer que existiram sete Cleópatras porém a mais famosa é a última), ou explorar locais onde grandes faraós preferiam para realizar tarefas rotineiras e algo que impressiona.

Porém algumas coisas entristecem como descobrir que a grande maioria das tumbas nao possue praticamente mais nada seja pelo fato dos pertences dos reis terem ido parar em museus ao redor do mundo ou pelo simples fato de terem sido saqueados ao longo da história.

A melhor notícia é que o governo egípcio possui diversos projetos em andamento para a recuperação de tumbas e templos e que grandes tesouros engolidos pelo tempo estão sendo restaurados e expostos ao público.
Ler Mais

UM POVO E UM GRANDE PAÍS

APÓS UM ATO DE DESESPERO ONDE UM CIDADÃO ATEOU FOGO AO PRÓPRIO CORPO TODO UM SISTEMA COMEÇOU A RUIR E CIDADÃOS OPRIMIDOS POR ANOS COMEÇARAM A MOSTRAR SUA FORÇA.

Após incendiar o própio corpo em protesto contra o governo pelo confisco de sua loja de frutas em um mercado local, um pobre tunisiano desconhecido da grande maioria de seu país deu origem a uma onde de protestos que tem se mostrado ser uma das maiores e talvez mais importantes de todos os tempos. Países tidos como submissos por muitos anos sob regimes autoritários agora começam a clamar por todos os anos perdidos, protestos que se iniciaram na Tunísia e ganharam força no Egito agora se espalham por diversos países.

O preço pago pela liberdade egípcia está sendo alto, milhares de empregos perdidos, turismo enfraquecido, economia fraca e com crescimento quase inexistente. Porém o que se presencia nas ruas e uma população satisfeita com seus atos e disposta a trabalhar duro afim de recomeçar um novo país.

Um dia após a saída do então presidente toda a população foi as ruas limpar a cidade de toda a sujeira deixada pelos trinta anos de tirania do antigo regime, o que se via eram pessoas de todas as idades, classes sociais, sexos e de ambas religiões predominantes no país. Pessoas desesperadas não em somente limpar as vielas e praças, mas empenhando todo seu esforço afim de esquecer todo o sofrimento e submissão presentes nesses trinta anos.


Após um ataque a bomba contra cristãos no final do ano temia se que uma onda de violencia tomasse conta da tão conturbada relação cristãos-muçulmanos no Egito, porém a necessidade de união para derrubar um presidente colocou as duas religiões lado a lado. Durante os protestos muçulmanos faziam pausas para realizar as orações e eram atacados pela polícia durante este momento tido como sagrado, de outro lado víamos cristãos formando cordões afim de protege-los durante as orações de tais ataques.



Duas semanas após a deposição do antigo governo a população ainda encontra se perdida sem saber quais serão os rumos do país nos próximos anos, porém todos com um sentimento de que fizeram a coisa certa e de que todas as mais de duzentas vidas perdidas durantes os protestos nao foram em vão.

Rezemos pelos que de uma forma trágica pagaram com seu sangue para que hoje o país pudesse sorrir e esperar um futuro melhor.
Ler Mais

México – a viagem que mudou a minha vida

É, pode parecer clichê, mas não é não. Realmente, hoje eu posso dizer que sou outra pessoa. Outra visão de mundo, outra visão sobre liderança, outra visão de vida. Acho que o mínimo que eu posso fazer é começar pelos agradecimentos.

Muito obrigado à minha família, meu pai, meu irmão, por terem me criado e me feito o homem que eu sou hoje. Se hoje eu sou alguém, 99% disso foi por causa da educação que eu tive. Os outros 1% foram esforço meu e fatores externos.

Muito obrigado mais uma vez ao EB Caveirão (em especial a você, Toledo, J) por ter me dado a oportunidade de fazer esse intercambio agora. Sem duvidas caiu do céu essa oportunidade. Não vejo outro momento na minha vida onde seria melhor eu ter feito esse intercambio.

Muito obrigado a AIESEC, por existir. Não consigo me imaginar vivendo só no mundinho do ITA, ou se eu tivesse entrado em outra iniciativa. Hoje eu posso afirmar que a AIESEC mudou a minha vida. Não consigo descrever o que eu sinto em palavras. Muito obrigado.

Meus últimos dias no México foram muito intensos pra mim. Acho que todo o tempo que eu passei aqui foi uma preparação para esse baque final de sentimentos e emoções. Eu sempre procurei fazer o meu melhor todo o tempo que estive aqui. Sempre no final você fica com aquele pensamento “poxa, dava pra fazer mais...”, mas se você faz as coisas de coração, a recompensa sempre vem. E ela veio pra mim.

Acho que o único mau da AIESEC são as despedidas. Infelizmente a gente tem que se despedir do trabalho, dos amigos, e isso é a pior parte. Mas também é muito gratificante. As minhas despedidas foram até demais.
Despedida no trabalho
No trabalho, em Mujeres com Derechos, fizeram um almoço especial pra mim. Mesma sem condições nenhuma, as mulheres se juntaram, fizeram uma vaquinha e compraram um bocado de camarão. E sim, camarão é meio carinho no México. Acho que botaram quase 1 quilo de camarão no meu prato, e como se não bastasse ainda compraram um bolo muito show. Me encheram de lembranças (levo uma bolsa cheia delas, só do trabalho) e as palavras de despedida foram as mais bonitas possíveis. Nunca vou me esquecer dessa organização. Muito obrigado a Dra. Margarita (a que mais me acompanhava no trabalho), um exemplo de ser humano, um exemplo de liderança, que foi uma verdadeira professora pra mim.

Logo depois da despedida no trabalho, fui pra Cidade do México, onde estava acontecendo o Youth Forum. Foi o melhor investimento que eu fiz aqui no México. Eu podia esperar, e ir mais tarde, pois meu vôo só saia as 23h. Mas graças a Deus eu não o fiz.
Dá uma olhada na figura que eu encontrei lá.

Hugo Pereira - Presidente da AIESEC Internacional 2010-2011
Eu e Ivan, VP ICX da @Veracruz

Global Village. Agora sim eu sei o que é isso. Cerca de 100 países sendo mostrados nos stands. Foi de mais. Hoje eu vi realmente o que é AIESEC. É diversidade, amizade entre pessoas as mais diferentes possiveis, é o mundo sem fronteiras. Se você acha legal ver gente do Brasil inteiro dançando rollcall, agora imagina voce olhar para um lado e ver um chinês, olhar para o outro e ver um keniano, olhar para frente e ver um alemão, e todos juntos dançando Tunak Tunak. Cara, não preciso dizer mais nada né. Mais uma vez, valeu AIESEC, por ser essa organização maravilhosa.
Kenia

Índia
China

Logo depois veio a hora da despedida mesmo. Já chegava a hora de ir pro aeroporto. É hora de se despedir dos amigos. Mas até que eu fiquei tranquilo. As amizades que eu fiz aqui eu sei que vou levar pra vida toda. Tenho certeza que não foi um adeus. O Ivan, VP ICX da @Veracruz, que foi um grande irmão pra mim aqui me disse como últimas palavras: “Muito obrigado, Saulo. Se Deus me desse um irmão eu queria que ele fosse uma pessoa como você.”.

E agora eu escrevo aqui pra vocês do aeroporto, com lágrimas nos olhos e o coração na mão. Por mim eu poderia ficar aqui mais um ano, mas já é hora de voltar. Acho que já vivi o que tinha que viver aqui no México.

Bom, não vou me extender muito mais. É isso senhores, isso foi o meu intercâmbio aqui no México. Acho que daria um livro... quem sabe eu escrevo um dia. Com certeza não vou me esquecer de nada que vivi aqui.

Acho que mais do que deixar um relato, eu escrevo aqui nesse blog porque eu acredito na AIESEC. Da mesma forma que essa organização mudou a minha vida, eu sei que ela pode mudar muitas vidas mais. Vidas de vocês que tão lendo, pessoal, vidas de seus amigos, seus familiares. Vidas de pessoas que podem mudar a realidade desse mundo.

Aquela história de que o Intercâmbio é a experiência mais intensa da AIESEC, eu cheguei à conclusão de que é verdade. Como eu escrevi no outro post, mas venho reiterar com muito mais confiança... se você tá em dúvida se faz ou não intercâmbio, meu amigo... cai de cabeça! Vai com tudo que você não vai se arrepender. E mais... se você que tá lendo isso aqui e ainda não é da AIESEC... meu amigo... não deixa essa oportunidade passar... eu e mais de 50 mil pessoas garentem... você não vai se arrepender.

Bom, é isso aí.

Eu sou Saulo Moraes de Faria, trainee da AIESEC Veracruz e VP ICX da AIESEC ITA.

Muito obrigado.


Ler Mais

Who lives in other culture, gains another soul...

Who lives in other culture, gains another soul...

Como estão todos? Este post vai para atualizar minha experiência em CARACAS, VE e o projeto que desenvolvi lá... Ficou GRANDE, então sente confortável, respire, relaxe e aproveite...

VENEZUELA???

SIII, Venezuela é um país fantástico, cuja cultura latina me apaixonou :D:D:D Primeiro de tudo, o país é RICO por causa do petróleo. A previsão que o petróleo do mundo acabe e que a VEN ainda tenha reservas para explorar.. então o governo pode subsidiar seus serviços sem mexer nos bolsos dos cidadão com impostos: gasolina, transporte e telefonia são quase de graça!!! O petróleo é a benção e a maldição deste país...

... ISSO porque o petroleo financia a instabilidade política! Não se consegue conversar mais de 10 min, com QUALQUER pessoa, sem que o papo não recaia sobre a situação política do país, especificamente o governo revolucionário bolivariano de Chaves. Foi melhor sempre omitir minha opinião a respeito, afinal sou leigo nos detalhes do socialismo do sec. 21, mas uma reflexão é impossível de deixar passar: como isso afeta a vida e hábitos da população. Restringindo-me aos jovens da Aiesec, eles tem um a insegurança muito grande em relação ao futuro deles na Venezuela. Por mais que se ame o país e a famlia, o plano de quase todos é começar a vida depois de formado em outro lugar. O cenário político/economico/social é muito delicado e não oferece oportunidades suficientes para uma juventude ansiosa por se desenvolver profissionalmente e viver em tranquilidade... Minha percepção é que esta incerteza é a razão de praticamente TODOS que conheci fumem feito chaminés e bebam feito piratas...

Festas?
Falando nisso não posso deixar de comentar algumas listas TOP3 que ouvi:


Esportes Nacionais: Beisebol, Novelas e Concursos de Beleza;


O que a VEN tem de Melhor: RUM, Chocolate e Mulheres Lindas!

De fato, todas as festas eram movidas a rum e mulheres lindas. Minha analogia é que, aqui no Brasil, todos os meninos já tiveram vontade de ser jogador de futebol... ... ou já tentaram jogar (mesmo na Copa Gunther), mesmo sem ter vocação. Pronto, na VEN todas as meninas já quiseram ser Miss Universo (o pais elegeu as duas ultimas, e tem o record de ser pentacampeão no concurso!!!)... ... ou seja, a maioria das mulheres são vaidosas (senão bonitas) e charmosas, desfilam e não andam, maquiagem, salto alto e tomara que caia são quase obrigação! Excelente!!!

Da cultura latina, ainda destaco a DANÇA: Salsa, Merengue e Reggaton. Um vez saimos para um bar dançar, e lá tinha dois casais de velhinhos, 60++, rodopiando a noite inteira ao ritmo de salsa brava...muitobacana =)


E o TRABALHO???
O projeto foi a parte que mais gostei na Venezuela, pois tive a oportunidade de estabelecer relações com diferentes setores da sociedade e conhecer de fato a cidade como se fosse um cidadão. Organizamos, plural pois sempre trabalhei com outra brasileira (a Pat), um Día BRASILERO na faculdade, com o objetivo de promover a cultura brasileira e fazer fund-raising.

Para mim, meu trabalho se resume em rechear a faixa branca no final do cartaz de divulgação com organizações apoiadoras, e fazer com que eles se derretam de elogios ao evento, já que a experiência deles vai superar em muito as expectativas. A Pat sempre atenta para divulgação e marketing. Dito e feito, todos os que se relacionaram conosco se apaixonaram e morreram de satisfação em participar do evento, do Secretário da Cultura da Embaixada Brasileira, à equipe de limpeza (demos água e comida típica para todos). Muito legal que, não apenas os estudantes adoraram, mas o staff da universidade (professores, funcionários e a própria reitora) também apareceram para curtir o dia conosco...














... #epicwin para a Aisec daqui, pois se no ultimo processo tiveram apenas 10 inscritos, só no dia do evento pegaram o contato de 100 pessoas interessadas em fazer intercâmbio ou trabalhar na organização. Juntamos quase 20 cartões de contatos que a @ vai utilizar, e encaminhamos 3 novas vagas para serem abertas (Instituto cultural Brasileiro na Venezuela, Universidade Monte Ávila e uma ONG de reinserção de presos) todos em lugares que visitamos para o Día Brasilero. Além disso, o VPFIN não conseguiu esconder o sorriso com os lucros do evento!!! Por baixo, pelo menos 600 pessoas interagiram conosco neste dia... Quem quiser dar um olhada no rela, em espanhol, me pede que eu mando...

E as atividades...



Encontramos uma ex-cacrete em Caracas, que deu aula de samba. Um grupo de capoeira se apresentou e fez um workshop. O mega sucesso porém foi um grupo de Percussão Baiana (estilo Olodum), que fez a escola tremer com seus quase 20 tambores. Depois disso teve palestra da Embaixada, porém o cineforo (Tropa de Elite!) teve que ser adiado. Por fim, uma apresentação de samba e choro de um grupo muito simpático de senhores caraquenhos, mas apaixonados pelo Brasil. Para amarrar tudo, um feira com comidas típicas (feijoada, muqueca, e docinhos), standes dos apoiadores e 5 brasileiros para conversar no clube de conversação que montamos... Outro detalhe, mas que conquistou a todos, foi distribuir 3 desejos através das fitinhas do Senhor do Bonfim!!!



E agora, qual o esquema?

Retornei da Venezuela me sentindo um cidadão do mundo e com vontade de entregar coisas maiores e mais desafiadoras. Apesar de curto, você vive experiencias que expenadem seu horizonte de sentidos... E também cria relacionamentos que te inspiram e motivam! Me apaixonei pela sofisticação e intensidade da cutura latina. Sinto que, apesar de brasileiro, ainda tenho muito que absorver do nosso continente!

Confesso que estou ansioso por voltar para o H8 e ouvir a história em detalhes de todos que também fizeram intercâmbio e summerjobs...


Abraço, Barata!
Ler Mais

Noticias do mediterrâneo

Bem, passou um bom tempo mas agora vai. Vou tentar separar em tópicos com possíveis perguntas que vocês fariam para mim e suas respectivas respostas.

1) Onde você está?
Nicosia, Capital da República Turca do Norte do Chipre (sigla em ingles TRNC).

O Chipre é uma ilha no mar mediterrâneo e antes da invasão turca era um pais unico. A parte do chipre que eu estou não é reconhecida internacionalmente, apesar que de fato são dois paises distintos numa mesma ilha. Para vocês terem uma idéia o pessoal de um lado precisa de um visto para entrar no outro. Hoje em dia tem paz, então é bem tranquilo. A cidade onde estou é a capital dos dois lados e é divida, que nem era Berlim.

A bandeira é muito parecida com a bandeira da turquia :P
TRNC                       Turquia
Bandeira da Turquia
A parte em vermelho é onde estou:
Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Turkish_Republic_of_Northern_Cyprus

O engraçado sobre essa pequena parte é que tem muitas universidades e boa parte do pessoal que estuda aqui é da turquia. O restante varia: Azerbaijão, Palestina, Iran, ...

2) Como é a AIESEC ai?
O nome do CL é AIESEC East Mediterranean. Tem mais de 20 anos aqui e eles fazem muitos ICX (uns 80 por ano), mas são fracos em OGX (uns 10 por ano).
A cidade onde a AIESEC fica é Famagusta, uns 90 km da cidade onde eu estou trabalhando, então meu contato com eles fica meio difícil. A AIESEC aqui é como se fosse um comitê da turquia, então eles participam das conferências nacionais e tal.

3) O que você está fazendo ai?

Estou trabalhando numa universidade chamada Near East University (note que não é a da AIESEC). O Campus é bem grande, é tipo um CTA sendo que privado. Tem um hospital, dormitórios, lojas, restaurantes, biblioteca, ...

Os prédios vermelhos na foto onde eu apareço são os dormitórios. O prédio branco na outra foto é o Innovation Center, o local onde toda a rede do campus é administrada, algo análogo ao CCA no CTA. Estou trabalhando ai. É bem legal, eles tem um supercomputador. Entrei na sala e o ruido lá dentro é insuportável, parecem umas turbinas de aviões antigos :P. É engraçado que essa universidade nessa ilha fundada em 1988 tem um supercomputador desses. Algumas fotos da sala onde esse equipamento fica:

Meu trabalho seria programar algo para biblioteca adicionando funcionalidades a um projeto open source chamado Koha ( http://koha.org/ ). Você deve estar se perguntando o porquê eu disse "seria" e não "é". Explico isso mais abaixo :P

3) Como foi a chegada no chipre?
Tirando um pequeno desencontro com o pessoal da AIESEC, foi tranquilo. O pessoal da AIESEC daqui foram muito prestativos. Durante a primeira semana, o local que eu ia morar no campus onde eu ia trabalhar não estava pronto (tipo um H8 :P), por isso fiquei em Famagusta com a galera da AIESEC fazendo amizades lá. Foi muito bom, experimentei algumas coisas típicas da cultura turca como o chá deles e o Narguile.


4) Tá tá, mas e ai, o que diabos você está fazendo?
Meu chefe é um cara muito ocupado e também muito respeitado na área de computação e linux. No primeiro dia eu não fiz nada já que ele estava na turquia em um congresso e nos 2/3 dias seguintes eu fiquei ajudando um pouco ele na instalação de novos servidores aqui (eita que lembra um pouco a redecasd, mas sem ter de crimpar cabos :P). De qualquer maneira, durante a primeira semana de trabalho eu não tive muito o que fazer, apesar de ter aprendido algumas coisas interessantes :D. Então, resolvi conversar com meu chefe e abaixo eu transcrevo mais ou menos a conversa resumida:

Eu: Sr. Ali, eu só queria perguntar se você não tem algo que você gostaria que eu ajudasse pois eu estou meio que sem fazer nada.
Chefe: Então, Walter, como você pode perceber eu sou bem ocupado e você não pode esperar que eu fique lhe dando tarefas o tempo todo, tem de ser mais independente.
Eu: Essa é a questão, eu não quero tarefas, eu quero uma meta/produto, algo para entregar. O resto eu me viro :P
Chefe: Ah, entendi. Hum, você já programou para o iPhone?
Eu: Não
Chefe: Então bem vindo a bordo!

Então minha job mudou para fazer apps dedicadas a universidade para o iPhone. Como eu disse, a principio eu iria fazer algo para a biblioteca, mas a nova oferta de trabalho era bem melhor :D. As Apps que ele pediu para eu fazer não são lá grande coisa por enquanto, mas são a base de código que eles usaram nas próximas e deu para aprender bastante, pois para programar para o iPhone você precisa aprender uma linguagem de programação nova e frameworks totalmente diferentes, bem como lidar com o ambiente mobile. Está sendo uma ótimo desafio :D

Abaixo algumas screenshots das minhas apps (uma é para checar as cotações da lira turca segundo o banco local e a outra é para checar dados dos estudantes):




5) E como é o pessoal ai?
Todo mundo é bastante educado aqui. No chipre o pessoal é muito prestativo e não faltou ajuda aqui da galera do trabalho. O pessoal aqui tem uma mania de ficar dando carona pros outros no meio da rua, o que é meio estranho para agente no brasil.

Meu unico problema aqui foi que eu cheguei na época em que eles estavam nos exames finais e já viajando para as férias, então a galera tava muito ocupada aqui e nem sai muito pelo chipre mesmo. Na verdade, agora tá bem vazio os dormitórios, que nem o H8 fica nas férias ^^. Tirando algumas poucas saidas com o pessoal do trabalho e um paintball não teve muito no chipre.

6) Então o que você ficou fazendo ai?
Basicamente, trabalhando :P. O chipre fica meio parado no inverno e pelo que o pessoal diz aqui não tem muita coisa para fazer. Por isso, eu combinei com o meu chefe de trabalhar mais e pegar uma semana de folga para viajar para turquia. Planejei a viajem com a minha família e minha irmã e mãe foram para lá ^^

7) E a viagem, como foi?
Muito boa. Caramba, a turquia tem muita cultura, história e belezas naturais. Visitamos templos, ruinas de castelos, cidades subterrâneas ... Foi muiitttooo massa :D. Acho que precisaria de mais uns dois posts para falar tudo da viajem, então me perguntem pessoalmente que é melhor. Tiramos, sem exagero, mais de 1000 fotos. Abaixo algumas:


Bem pessoal, é isso ai, espero que tenham gostado :D. Recomendo fortemente fazerem um intercâmbio por essa região, tem muita coisa para conhecer e aprender.
Ler Mais
AIESEC ITA Pelo Mundo | by TNB ©2010